sábado, 28 de novembro de 2015

Canoas brilha e traz musica do outro continente em sua 5° Ediçao


No ultimo final de semana aconteceu a 5° Edição do Canoas Jazz Festival e a cada ano eles se superam, trazem uma novidade...esse é um primeiro pré requisito importante para o sucesso do Festival, a rotatividade de artistas, a cada ano eles trazem músicos e propostas diferentes fazendo um importante trabalho para a formação de publico.
E nesta edição a Prefeitura de Canoas investiu não só para trazer um grande e   diversificado elenco de músicos mas também na infraestrutura e logística do Parque Getulio Vargas ou, como eu prefiro, Capão do Corvo, que é muito mais poético e verdadeiro. Em frente ao palco foi colocada uma área coberta para proteção e comodidade contra o sol no inicio das atividades ou para o caso de chuva (que não aconteceu). No parque haviam caminhões de food truck, ambulância e uma boa distribuição de banheiros químicos, alem disso ouve uma parceria entra a guarda municipal e a brigada militar para garantir o transito e a segurança tanto dentro como fora do parque e foi disponibilizado um ônibus que levava os visitantes da estação de trem até o parque e vice versa durante o horário do evento (das 18:00 as 23:30), sanando as principias dificuldades apresentados durante as edições anteriores.

  
O festival contou com a presença de umas 5 mil pessoas durante os dois dias, o tempo ajudou e muita gente aproveitou para passar a tarde no parque com a família e estender a permanência para assistir aos show, eram muitas cangas e cadeiras de praia espalhadas pelo gramado e crianças brincando e correndo pelos costados, sem atrapalhar em nada as apresentações, dando inclusive um brilho a mais naquele momento.
                                                                                                  Fotos: James Santos
A noite de sábado foi dedicada a musica latina com a apresentação das bandas argentinas Escalandrum, comandada pelo baterista Daniel "Pipi" Piazzolla, neto de Astor Piazzolla, apresentando o album "Piazolla plays Piazolla" e em seguida, subiu ao palco La Chicana que contou com a participação de vários convidados gaúcho que participaram de seu ultimo trabalho, ressaltando a grande integração dos nossos músicos com "nuestros hermanos" mostrando que para a arte não existem fronteiras, subiram ao palco entre outros grandes nomes: Arthur de Faria, Giovani Berti, Hique Gomez Totonho Villeroy.
 

  



                                                                                                     Fotos: James Santos

No domingo subiram ao palco o Jazz 6, o grupo é formado por Jorge Gerhardt, Luiz Mauro Filho, Luis Fernando Rocha, Edinho Espindola e o escritor Luis Fernando Verissimo sax alto. E Luis Fernando Verissimo sobe ao palco surpreendendo pelo bom humor, cumprimenta o publico e diz "podem me chamar de lindo" ao publico que o recepciona com calorosos aplausos e gritos. Todos os integrantes da banda são músicos de primeira linha, fizeram uma apresentação impecável mas é inegável que ver Luis Fernando Verissimo no palco. de certa forma a vontade apesar de sua timidez, não tem preço, naquele momento ele era a estrela maior...


  

   




 


  



                                                        
                            
  


E o festival encerrou com uma grande atração, o conjunto vocal masculino sul africano LADYSMITH BLACK MAMBAZO,  foi formado na década de 1960 cantando em ritmos tradicionais locais, mas ganharam destaque em todo o mundo com sua participação no álbum Graceland de Paul Simon em 1986 e que ganhou diversos prêmios. O grupo foi formado por Josheph Shabalala em 1960 e se tornou um dos artistas mais prolíficos da Africa do Sul. O nome do grupo vem do nome da cidade natal de Josheph (Ladysmith) , Black (preto) sendo uma referencia para os bois, o mais forte do animais de criação e Mambazo é uma palavra zulu para "picar com machado", um simbolo para a capacidade do grupo em derrubar qualquer rival no canto que viessem a desafia-los. O grupo tornou-se um divulgador da cultura sul africana pelo mundo. A apresentação deles é sensacional! Arrepiam e emocionam com suas vozes desde que entram no palco até o final. Em algumas canções suas interpretações são muito fortes e emotivas, realmente intensas e se percebe mesmo sem entender a dor contida nas letras, já em outras esbanjam alegria, danças, brincam, se divertem, promovem, em pleno palco desafios de dança que são uma tradição na cultura africana. Vê-los no palco com sua alegria foi algo único.E ainda tivemos a garantia do prefeito de Canoas que paras 2016 o festival esta garantido... a administração municipal da Canoas esta de parabéns pela belas iniciativas culturais que tem feito na cidade, trazendo espetáculos variados para a cidade e permitindo  que seus cidadãos  tenham acesso de forma gratuita a eles.



  


  

                                                                    

                                                         








































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