Caio Fernando Abreu foi jornalista, dramaturgo e escritor brasileiro, um dos grandes expoentes da sua geração, possuía um estilo bem pessoal, fala de sexo, morte, medo e principalmente de solidão, tema constante em seus textos. Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS frequentou os cursos de Letras e Artes Cênicas mas abandonou ambos e trabalhou como jornalista em jornais e revistas de entretenimento, entre elas, Nova, Manchete,Veja e Pop, tendo sido colaborador nos jornais Correio do Povo, Zero Hora, Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo. Já no seu primeiro romance, em 1970, o texto apresenta as características que o acompanharam sempre: angustia diante do futuro e a certeza da morte no final... para ele, a vida devia ser buscada continuamente. Buscando inspiração para suas obras nos momentos marcantes de sua vida, mesmo de forma despercebida, a maioria de suas criações e personagens retratavam um modo triste e cinzento de viver, uma constante turbulência emocional em busca da felicidade.
Em 1995, já doente, poucos meses antes de falecer, Caio Fernando Abreu foi patrono da 41° Feira do Livro de Porto Alegre.
Tudo se encaixou perfeitamente, texto, musica e comentários eram interligados de forma harmoniosa, fazendo um espetáculo emotivo e sensível sem ser triste ou deprimente... Saudade e boas lembranças prevaleceram na homenagem a um escritor tão atual hoje quanto foi em seu tempo, afinal Caio, mesmo tendo vivido ativamente o período de ditadura militar e sofrido com isso (se viu obrigado a optar pela clandestinidade e o exílio) sempre teve como principal inspiração a conturbada alma e sentimentos tornando-se por esse motivo um escritor atemporal sendo venerado por jovens que nem haviam nascido quando ele partiu...
Ao final do espetáculo Luciano pediu que a astróloga Amanda Costa falasse um pouco da personalidade de Caio dentro da astrologia, o que foi muito interessante.
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