segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Conexão Brasil Africa: AfroME

No sábado, dia 06, depois de praticamente haver desistido, fui assistir a performance, manifesto AfroME realizada no Bar do Paulista onde os atores fazem o publico assistente a interagir de forma espontânea e natural.

Ouvi falarem nos nomes "sarau marginal" ou "cabaré de magia negra", na verdade a denominação é o que menos importa. Os atores usam a palavra, canto, corpo e presença, mexem com fatos, memorias, desejos, divagações, indagações e sentimentos... alguns medos também.

A performance instiga a reflexão sobre nossa africanidade, nos aproxima de nossas origens ancestrais. Em um dos muitos comentários que li sobra a peça alguém falou em "uma verdadeira aula de História afro-brasileira, uma injeção de auto-estima, empoderamento (palavra tão em moda), des-construção, auto-afirmação e visibilidade do negro no Brasil" creio que esta foi uma das melhores definições do que assisti no sábado.

 

AfroMe tem a direção de Thiago Pirajira, e conta com Bruno Cardoso, Camila Falcão. Kyky Rodrigues, Silvana Rodrigues e Thiago Pirajira no elenco, além dos músicos João Pedro Cé e Vini Silva com a produção de Mari Falcão.

Em dezembro tive a oportunidade de assistir outro trabalho do grupo Qual a Diferença entre o Charme e o Funk?, já escrevi aqui sobre este trabalho que me deixou muito impressionada. 

Sábado passado não foi diferente, mesmo trabalhando com temáticas muito semelhantes por estar muito ligada as vivencias dos atores os dois trabalhos são muito diferentes um do outro na sua construção, fiquei encantada com a experiencia que sempre me trás a uma reflexão profunda da                                                 realidade. 

 




Só tenho a dizer que, acompanhem pela pagina  do Facebook da peça Qual a Diferença entre o Charme e o Funk? para acompanhar o trabalho destes atores e quando um destes trabalhos estejam em cartaz não deixem de  assistir.


  

   

   


 



















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