Esta semana foi minha estreia na Maloca do Marinho que já esta na sua 18° Edição e acontece uma quinta feira por mês no Bar do Marinho.
Confesso que fui primeiramente pela poesia, ter a oportunidade de escutar Deborah Finocchiaro e Mario Pirata no mesmo dia foi tentador e em algum momento, vê-los juntos compartilhando o palco de forma tão despretensiosa e espontânea foi bárbaro, encantador.
Vini Cordeiro talentosíssimo, Lico Silveira já conheço de outras apresentações tanto com seus tributos como de alguns trabalhos autorais, a querida Lu Barros que tive o prazer de ver cantar pela primeira vez...
Mas é de Lila Borges que quero falar um pouco mais, no final de março assisti Lila na Biblioteca Publica do Estado dentro do projeto Chapéu Acústico cantando Elis Regina acompanhada ao piano por Dionara Fuentes. Ela canta a primeira musica e só depois se dão conta que o microfone dela esta desligado mas durante a musica a falta do microfone não foi notada, tamanha é a potencia de voz desta menina. Naquela apresentação, observando Lila me parecia que lhe faltava algo, de certa forma ela me passava a impressão de estar desconfortável (talvez esta não seja a palavra exata)... quinta no Marinho, matei a charada! Faltava o violão! Sem o violão parece que ela não sabia o que fazer com as mãos, o violão é uma forma de autonomia, de empoderamento (que ela, se ler isso, me confirme se sim ou não), e digo mais, Lila Borges tem uma linda voz, é uma grande interprete mas como compositora é muito melhor, o trabalho autoral que vi me chamou muito a a tenção. Por muito que um interprete escolha musicas que gostaria de ter escrito para cantar, escutar alguém cantando aquilo que escreveu, não tem comparação, tem muito mais força e verdade.
A Maloca do Marinho é antes de qualquer coisa um encontro de amigos, um acolhimento para quem quer mostrar seu trabalho, compartilhar ideias e sentimentos, é uma grande oportunidade de conhecer novos trabalhos.
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